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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Quando Deus criou as mães

Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, ummensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelocom aquela criação. Em quê, afinal de contas, ela era tão especial? O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulherteria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado. Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa,desde leves machucados até namoro terminado. Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressapreparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que oalmoço não queimasse. Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática emmedicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo ecolocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada. Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitirsegurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessemtransformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupaespecial para a festinha da escola. Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par paraver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que seperguntasse o que é que as crianças estão tramando no quartofechado. Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente,olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhedizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizernenhuma palavra. O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convenceruma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar osdentes e dormir, quando está na hora. Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir aovendaval da adversidade e proteger os filhos. De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e dealimentar uma família com o pão do amor. Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as maisdiversas faixas de idade. Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dormas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lheconstitua a felicidade ou signifique seu progresso maior. Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os datristeza, para as horas de desapontamento e de solidão. Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninarpara os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filhoarrependido pelas tolices feitas. Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Quecantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantosda vida. Uma mulher. Uma mãe. * * * Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. Égozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor econduzi-los ao bem. Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com aoportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porquea mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, naesperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz. Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, v. 5, ed. Fep. Em 04.05.2010.

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