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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Colheita abençoada

Joey era uma criança com desenvolvimento aparentemente adequado atéque, aos 11 anos, foi acometido da Síndrome do pânico. Mostrava um medo profundo de lugares abertos e públicos e ficouquase um ano confinado ao quarto. Após 11 meses de tentativas de tratamento, finalmente, um psiquiatralhe receitou o remédio que apresentou efeito terapêutico adequado. A causa desse distúrbio psíquico, disseram os médicos, fora umadisfunção de aprendizado não percebida, que acabara por serefletir em sua área psicológica. Com o controle da Síndrome do pânico os pais enfrentaram um novodesafio: encontrar uma escola especializada em disfunções deaprendizado. No entanto, as escolas contactadas não o aceitavam, alegando queseus alunos possuíam apenas distúrbios educacionais e nãoemocionais e que não estavam preparadas para recebê-lo. A mãe desejava matriculá-lo em uma escola que ficava perto de suacasa e que desfrutava de excelente reputação. Mas a matrícula foivárias vezes negada. Certa noite, a mãe compareceu a uma festa de caridade. Sentou-se aolado de uma mulher chamada Bárbara, que ela conhecia vagamente. Repentinamente, sem saber como, a genitora do garoto se viu abrindo ocoração àquela senhora, sobre as dificuldades em matricular seufilho. Ao final da narrativa, Bárbara, emocionada, disse-lhe, para suasurpresa, que era vizinha do fundador e diretor da escola desejada,além de contribuir para a mesma. Prometeu-lhe ajuda. Através de sua influência, Joey foi finalmente aceito para o anoseguinte e, durante o tempo que lá estudou teve excelenteaproveitamento, figurando, pela primeira vez na vida, entre osmelhores alunos. Um ano após aquele encontro, o marido de Bárbara faleceu. A mãe de Joey compareceu ao funeral e, ao ver uma mulher ao lado daviúva, indagou sua identidade a uma pessoa. Era a filha de Bárbara.Neste momento a emoção foi imensa. Sua memória voltou 25 anos notempo. Lembrou-se de sua viagem de formatura de segundo grau. Ela seoferecera para dividir o quarto com uma aluna que entrara em suaturma naquele ano. Chamada de retardada pelas colegas a calourasofria forte preconceito. Seus olhos se encheram de lágrimas: 25 anos antes ela ajudaravoluntariamente a filha de Bárbara e, há um ano, sem nada saber,esta ajudara seu filho! * * * Talvez nossa mente ainda não tenha a capacidade de reter todas aslembranças vivas no que chamamos de memória, mas, felizmente, amemória Divina é infalível. Quando fazemos o bem sem interesse oculto, o feito não passadespercebido. A Lei de Causa e Efeito jamais falha, mesmo que muito tempo se passe,pois o tempo nada significa na imensa jornada que nosso Espíritoempreende em busca de sua evolução. Todo o bem que fazemos a outrem é como semente que plantamos e cujosfrutos, cedo ou tarde, haveremos de colher. Pensemos nisto! Redação do Momento Espírita com base no artigo intitulado A semeadura, de José Ferraz, publicado na revista Presença Espírita de novembro/dezembro de 2009, ed. Leal. Em 14.04.2010.

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