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sexta-feira, 11 de junho de 2010

A fé e o dever

A fé em Deus é imensamente comum. Embora sob distintas denominações e formas, a imensa maioria doshomens afirma crer na Divindade. Contudo, seu agir e seu sentir nem sempre espelham essa crença. Deus é a Suprema e Soberana Inteligência, ilimitado em Seus poderese virtudes. Ele é infinitamente poderoso, sábio, justo e bondoso. Saber que a Divindade está no controle de tudo possui o condão demodificar a percepção de prioridades das criaturas. Como a Justiça Divina é perfeita e impera no Universo, cada qualvive o que necessita e merece. Assim, não é necessário passar a existência na intransigentedefesa do próprio espaço. Sem dúvida, não é viável ser ingênuo ou preguiçoso e deixar decuidar de si. Apenas não é necessário angustiar-se pelas contingências da vida. Quem crê em Deus tem condições de desenvolver tranquilidadeinterior. Afinal, é convicto de que o Soberano Poder impõe ordem no Universo. Deposita fé na Bondade e na Justiça Divinas e sabe que sem apermissão Celeste nada ocorre. Justamente por isso, a atenção do crente deixa de estar em seusdireitos para residir em seus deveres. Por saber que o mérito preside os destinos das criaturas, cuida deser o melhor possível. Tem fé no futuro, razão pela qual coloca os bens espirituais acimados materiais. Sabe que as vicissitudes da vida são provas ou expiações e asaceita sem murmurar. Possuído do ideal da fraternidade, faz o bem sem esperarrecompensas. Encontra satisfação em ser útil e bondoso, em fazer ditosos osoutros. É benevolente para com todos, independentemente de credo, cor ouraça, pois sabe que todos os homens são filhos de Deus e seusirmãos. Respeita as convicções sinceras dos semelhantes e não condena quempensa diferente. Quando ofendido, procura perdoar por compreender as dificuldades dosirmãos de jornada. Jamais se vinga, ciente de que toda justiça repousa nas mãos doCriador. É indulgente para as fraquezas alheias, por saber que tambémnecessita de indulgência. Não se ocupa dos defeitos alheios, mas dos seus. Estuda as próprias imperfeições, a fim de se melhorar. Consciente do olhar de Deus sobre si, cuida de ser digno em todos osmomentos de sua vida, mesmo os mais íntimos. Usa, mas não abusa, de seus bens, por ser consciente de que sãoapenas empréstimo da Divindade. Utiliza seu tempo livre em atividades úteis, fazendo-se um agente doprogresso no mundo. Talvez esses deveres pareçam excessivos, mas não representam umpeso para quem realmente acredita em Deus. Constituem consequência natural da certeza da existência de um EnteSuperior, pleno de Bondade, Justiça e Poder. Pense nisso. Redação do Momento Espírita, com base no item 3 do cap. XVII do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb. Em 07.04.2010.

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