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sexta-feira, 11 de junho de 2010

O servidor medroso

A parábola dos talentos é uma das mais conhecidas dentre ascontadas por Jesus. Segundo ela, um senhor que se ausentaria em viagem chamou seusservidores e lhes confiou seus bens. A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro deu um. Ao retornar de sua viagem, chamou os servidores para uma prestaçãode contas. Os dois primeiros tinham multiplicado os talentos recebidos. O senhor ficou satisfeito com sua fidelidade e prometeu lhes confiarmais coisas. Entretanto, o terceiro limitou-se a enterrar o tesouro recebido. Ao falar com o senhor, disse estar ciente da severidade dele e de queele colhia onde nada semeara. Por medo, não agira para multiplicar o talento que lhe foraconfiado. O senhor determinou que lhe tirassem o recurso que restara inútil emsuas mãos. É interessante observar a postura desse último servidor. Por medo, ficou inerte. Entendeu melhor enterrar seu talento do que se arriscar a cometeralgum erro. Terminou por perdê-lo de qualquer modo, tanto que foi entregue aoque já tinha dez talentos. São inúmeras as leituras que se podem fazer dessa parábola. Uma delas é que esses talentos representam os variados dons erecursos de que os homens são dotados. A Providência Divina lhes faculta acesso a tesouros de inefávelvalor. Pode ser a riqueza material, o dom da palavra, a vocação para asartes, para a maternidade, a medicina, o magistério. Antes de retomar nova existência, renascendo, cada Espíritoelabora, em linhas gerais, uma programação de vida. Na existência terrena, lentamente os meios para cumprir o acordado efazer o bem lhe chegam às mãos. Nem sempre a criatura é feliz em suas opções. São frequentes os êxitos parciais e mesmo os fracassos. Como são imperfeitos e vivem para aprender, não é raro que homensse equivoquem. Apenas é necessário tentar de verdade. Dos equívocos surge a experiência, que facilitará o acerto maistarde. Nesse contexto, torna-se evidente o grave equívoco do servidormedroso. Ele não se permitiu errar no empenho de acertar e ser útil. Terminou por perder tudo sem ter auferido sequer a experiênciaoriunda da tentativa. Convém refletir sobre isso sempre que surgir o desejo de desistirantes mesmo de tentar. A prudência é uma virtude que mensura a eficiência dos meios deque se dispõe para a realização dos objetivos. Se ela aponta alguma deficiência, esta deve ser trabalhada. Entretanto, o medo é um péssimo conselheiro de vida. Ele pode colocar a perder oportunidades valiosas de aprendizado eprogresso. Pense nisso. Redação do Momento Espírita Em 24.05.2010.

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