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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Heróis anônimos

Iniciava-se mais um dia em uma grande cidade. A agitação e o grandenúmero de carros nas ruas refletia a época do ano: faltava umasemana para o Natal. Nas ruas, misturavam-se os carros daqueles que se dirigiam aotrabalho e dos que iam às compras. Era difícil deslocar-se comrapidez. Em um posto policial, localizado em uma praça da cidade, a rotinaera tranquila até que um carro se aproximou em alta velocidade eestacionou. O motorista chamou o guarda quase com desespero. No carro, uma mulher dava à luz uma criança. O policial solicitouuma ambulância pelo rádio e dirigiu-se ao veículo. Não erapossível esperar: a criança estava nascendo. Mesmo sem ter feito um parto sozinho anteriormente o policial nãotitubeou. O treinamento lhe veio à memória e o parto transcorreusem problemas aparentes. No entanto, em meio à emoção e à dor, a mãe percebeu que o bebênão se movimentava e parecia estar arroxeado, e pediu ao guarda que oajudasse. Um exame rápido e não foi difícil perceber que o cordão umbilicalestava enrolado em torno do pescoço do recém-nato, e lhe provocavaasfixia. Novamente o treinamento lhe veio à mente e, com uma rápida manobra,retirou a circular do cordão. Observou, então, que o bebê respirouprofundamente. Em seguida, a ambulância chegou ao local, levando a mãe e o bebêpara um hospital, onde chegaram ambos bem. Não demorou para que jornalistas se dirigissem ao posto policialpara entrevistar aquele que se tornaria o herói do dia na cidade. Jornais on line, Rádio e TV noticiaram o fato inusitado e o policialera o centro das atenções. Mesmo com a agitação da cidade, anotícia chamou a atenção de muitos. No final da tarde, em uma padaria próxima ao posto de guarda, opolicial não conseguia sequer lanchar. Era abordado por todos quequeriam o seu relato. Emocionado, ele se dizia realizado por salvar avida da criança. Muitos se sensibilizaram com a notícia. Na verdade, não foi apenasa vida daquela pequena criança que foi salva, mas a felicidade detoda uma família que aguardava seu nascimento. * * * Como esse policial, muitas são as pessoas que realizam atos deverdadeira bravura salvando vidas, auxiliando pessoas em momento deextrema necessidade, vencendo limites para ajudar o próximo. Sem dúvida, essas pessoas não agem sem proteção, pois muitasvezes realizam atos para os quais não estão aparentementepreparadas, e, por vezes, ultrapassam até mesmo suas resistênciasfísicas. Quando alguém quer sinceramente agir no bem entra em sintonia com omundo espiritual e recebe sua ajuda, sob forma de intuição, decoragem, de uma força que surpreende até mesmo aquele que a recebe. O verdadeiro herói age desinteressadamente. Não almeja a fama, nãodeseja recompensa que não seja a de ver o próximo feliz. Mas taisatos, quando noticiados, podem nos servir de exemplos. Exemplos de abnegação, de dedicação, de doação ao próximo, deausência de egoísmo. Enfim: exemplos de amor que transformam, diariamente, um incontávelnúmero de pessoas em verdadeiros heróis anônimos. Redação do Momento Espírita, com base em fato. Em 30.04.2010.

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