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sexta-feira, 11 de junho de 2010

O potencial de cada um

Conta-se que, certa vez, os animais de uma floresta que estava sendodevastada pelos homens se reuniram para discutir os seus problemas. Decidiram, após amplos debates, que a coisa mais importante a fazerseria criar uma escola. Organizaram um currículo que objetivava desenvolver as habilidadesde voar, saltar, nadar, correr e escalar. Todas consideradasnecessárias e importantes para quem vive em uma floresta. No entanto, apesar de terem utilizado métodos muito avançados, odesempenho dos alunos não foi dos melhores e a maioria conseguiuapresentar rendimento satisfatório em apenas uma ou duashabilidades. O pato foi excelente em natação mas apenas razoável em voos epéssimo em corridas. Para melhorar em corrida treinou tanto que gastou suas patas e nãoconseguiu nadar como antes, baixando seu aproveitamento em natação. O coelho, que vinha se destacando em corrida, desde o início docurso, acabou sofrendo um colapso de tanto se esforçar para melhorarem natação. A capivara, que nadava e corria muito bem, acabou se esborrachando aotentar voar. O susto foi tão grande que ela ficou traumatizada e nãoconseguiu mais nem correr, nem nadar. Os pássaros, por sua vez, protestaram, desde a criação da escola,porque a habilidade de cantar não estava incluída no currículo. Para eles, o canto era de importância fundamental para a qualidadede vida na floresta. Quando o currículo todo foi dado, o único animal que concluiu ocurso e fez o discurso de formatura foi a enguia. Não que ela tivesse maiores habilidades. Em verdade, ela não seesmerara em nada e conseguira fazer um pouco de todas as matériasmais ou menos pela metade. * * * Com certeza, ao imaginarmos uma capivara tentando voar ou um coelhose dedicando à natação, rimos da história. Mas, se olharmos ao nosso redor, vamos nos dar conta de que, porvezes, agimos exatamente como os animais da escola da floresta. É quando tentamos considerar todas as pessoas iguais, destruindo opotencial da criatura de ser ela mesma. Assim é quando, na posição de pais, insistimos com nosso filhopara que siga determinada profissão. Ele adora dançar mas nós lhe dizemos que isso não lhe conferiráuma carreira de sucesso e insistimos para que abrace a profissão quetoda a família segue. Até mesmo porque ele deve dar continuidade à tradição ou assumiro negócio da família, logo mais. Por isso é que algumas empresas de tradição, em determinadomomento, passando a ser administradas por quem não tem potencial nemvontade para o tipo de negócio, acabam por desaparecer. Ou então, a pessoa desenvolve as habilidades que lhe são exigidas,mas nunca será um profissional de qualidade. Isso porque não ama oque faz. E se transformará em uma criatura frustrada, infeliz, semprereclamando de tudo e de todos. Pensemos nisso e passemos a valorizar mais a habilidade e o potencialde cada um. Lembremos que a natureza é tão exuberante exatamente pelasdiferenças que apresenta nos reinos mineral, vegetal, animal ondecada um é especial e desempenha, na Terra, a missão que o DivinoCriador lhe confiou. Redação do Momento Espírita, com base na fábula Para gente deescola, de George H. Reavis, traduzida por Terezinha Gomes Lankenau, disponível no site www.metaforas.com.bre no artigo A escola animal, disponível no site www.palavrasdeosho.com. Em 29.04.2010.

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