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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Erro coletivo

É comum ouvir alguém reclamar a respeito da presença de uma pessoacomplicada em sua vida. Pode ser algum parente, vizinho ou colega de trabalho. Em geral, está presente o raciocínio de que a vida seria boa sem osproblemas trazidos por aquela pessoa. Por vezes, há até alguma indignação com quem tem dificuldadesfísicas ou psíquicas. Quem é convocado ao auxílio e à compreensão não raro se senteindignado. Entretanto, urge refletir que a Lei Divina é perfeita. Ela estabelece a felicidade e o equilíbrio como naturais resultadosda observação de seus preceitos. Por outro lado, toda violação dos estatutos cósmicos ensejaproblemas. Contudo, o erro raramente é individual. O defraudamento dos deveres de honestidade, pureza e respeito aosemelhante costuma surgir de um contexto complexo. Quando alguém comete desatinos, de ordinário tal se dá sob oinfluxo de vários envolvidos. Esses podem ser os pais, que não cumpriram a contento seu dever deeducação. Deixaram-se levar por múltiplos afazeres e não deram ao filho aatenção e as orientações necessárias. Ou então, foram amigos que incentivaram ao vício. Quem sabe, irmãos ou outros parentes que deram maus exemplos. Talvez, um namorado ou namorada que fez falsas promessas e gerougrande dor moral. O certo é que poucas vezes alguém erra sozinho, sem a influênciade terceiros. Ocorre que é da lei que quem cai junto se reerga em conjunto. Os partícipes do erro são naturalmente convocados a auxiliar noreajuste. Conforme o grau de sua participação na derrocada moral, devemcolaborar no soerguimento. Assim, a presença de alguém complicado em sua vida não é umainjustiça e nem fruto do acaso. Justamente por isso, não procure saídas fáceis ou desonrosas. Libertar-se de uma situação constringente não é o mesmo que fugirdela. A Lei Divina é perfeita e ninguém consegue ludibriá-la. A atitude de fuga apenas denota rebeldia e complica a situação dodevedor. Para se libertar de semelhante conjuntura adversa, somente mediante oexercício da fraternidade. Faça o seu melhor no auxílio aos que o rodeiam. Ampare física e moralmente os que se apresentam frágeis e viciados,do corpo e da alma. Saiba que a paz em sua vida será o resultado natural da consciênciatranquila pelo dever bem cumprido. E, principalmente, cuide para não induzir ninguém a trilharcaminhos indignos. Preste atenção no que diz e faz, a fim de não ser partícipe deatos torpes. Muitos testemunham seus atos e palavras e podem ser influenciados poreles. Mesmo sem desejar, você pode assumir graves responsabilidades ecomplicar seu futuro. Pense nisso. Redação do Momento Espírita. Em 28.04.2010.

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