Publipt! Clique Aqui!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Aparências

O ser humano costuma se preocupar com a imagem que transmite aomundo. Há regras de comportamento e de vestimentas para as mais variadasocasiões. Conforme o local, as exigências mudam. Há ambientes formais e informais, mais ou menos sofisticados. Para ter uma boa aparência, as pessoas cuidam de seu vestuário e deseu corpo. Uma imagem desleixada em geral dificulta o sucesso profissional. Também a vida social oscila conforme o apuro da apresentaçãopessoal. É bom e necessário que haja preocupação em ser asseado,agradável no trato e em se vestir conforme a ocasião. Esse acatamento das regras sociais constitui sinal de respeito àspessoas com quem se convive. Contudo, convém não cuidar apenas do que aparece. Tudo o que é material é sempre efêmero. Boas roupas, corpo bem cuidado e maneiras sofisticadas podem serapenas uma capa para esconder o que realmente se é. A polidez é importante, mas representa apenas uma aparência, quepode ser enganosa, ou a porta de entrada das virtudes. É possível adotar expressões que traduzem atenção e respeito,sem ter o menor interesse no bem estar do próximo. A título de princípio, vale a disciplina do exterior. Entretanto, é preciso que o coração também seja convocado aparticipar. Não dá para cuidar apenas do exterior e achar que basta. Cedo ou tarde, as aparências cessarão. Todo homem é um Espírito momentaneamente vestindo um corpo decarne. Por lindo que seja esse corpo, seu destino é a sepultura. A essência da criatura reside em sua realidade íntima. Cada qual transcende com o que é, não com o que aparenta. Há pessoas que se ocupam de aparentar pureza. Mas cultivam pensamentos e sentimentos desonestos e lascivos. Para os que estão a sua volta parecem exemplos de dignidade. Mas os Espíritos, que podem perceber seus pensamentos, os veem demodo bem diverso. Conforme a realidade íntima, assim é a constituição espiritual. Alguém de aparência e modos irretocáveis pode ter estruturaespiritual apodrecida. Talvez passe uma imagem respeitável à sociedade, que lhe ignora oíntimo. Contudo, é visto pelos Espíritos como um decaído. Exala fluidos deletérios, literalmente cheira mal, para quemconsegue perceber. Será como um lascivo decadente que ressurgirá após a morte docorpo. Convém pensar nisso, para evitar surpresas desagradáveis. Mais cedo ou mais tarde, sua realidade íntima aparecerá, sem nenhumdisfarce. Redação do Momento Espírita. Em 21.05.2010.

Nenhum comentário: