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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Oportunidades desprezadas

Oportunidades desprezadas Era a semana da Páscoa. Nunca mais haveria dias de tal significado. O Pastor estava entre os homens e os homens não O identificaram. Naquele primeiro dia dos quatro últimos de Sua jornada na Terra,Jesus estava no Templo de Jerusalém. Como muitas vezes anteriores,passara o dia a ensinar às gentes que O desejassem ouvir. E como das vezes anteriores, sofreu os ataques dos sacerdotes,daqueles mesmos que eram os líderes religiosos de um povo ávido dejustiça e consolo. Então, no entardecer, quando o dia começava a morrer, deixando-seabraçar lentamente pela noite, o Mestre demonstrou Seu cansaço. Não era o cansaço do povo, das gentes sofridas, das doresmultiplicadas que Lhe chegavam, em ondas constantes. Era o cansaço por verificar o desprezo à religiosidade justamentedos que deveriam ser os mais interessados na preservação dopatrimônio religioso. E eles desprezavam a mensagem de que era portador o Messias. Num lamento, falou Jesus e o Evangelista Mateus anotou: Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas aqueles quesão enviados a ti. Quantas vezes eu quis reunir os teus filhos do mesmo modo que agalinha recolhe debaixo das asas os seus pintinhos! E tu não o quiseste. Eis que a tua casa ficará deserta. Jesus se encontrava na capital religiosa do mundo de então, em plenasemana da festa religiosa mais importante do ano. Ele era o Rei, o Enviado, o Pastor das almas e eles não se davamconta disso. Todos se preparavam para a comemoração da Páscoa e nãoaproveitavam a presença celeste entre eles, o Mensageiro maisexcelso que a Terra conheceu. Era um momento especial e os homens o deixaram escorrer por entre osdedos. * * * Hoje, ainda, existem oportunidades desprezadas por muitas criaturas. Deixamos de atender o convite do Pastor para correr em busca devalores efêmeros. Coisas que hoje são valorizadas e amanhã nãomais farão parte do rol de itens importantes. Somente os valores reais são imperecíveis, inalteráveis no tempo. A serenidade com que Sócrates recebeu a pena de morte que lhe foiimposta é a mesma serenidade que desfrutam todos os que compreendemque a vida é uma passagem rápida por um mundo de formas einconsistências. A paz de espírito que movia Gandhi é a mesma hoje, para todos osque abraçam a proposta da não-violência. O amor ao próximo que motivou Albert Schweitzer a se embrenhar naÁfrica Equatorial Francesa para atender aos seus irmãos é o mesmoque moveu Madre Teresa de Calcutá, nas estradas da Índia e nasruelas do mundo. É tempo de pensar! É tempo de reformular ações. Tudo para que não venhamos a nos transformar em uma casa vazia, umlugar deserto. Tudo para que nos voltemos para as coisas do Espírito, atemporais,imperecíveis. O que equivale a dizer: sem apegos materiais. Conscientes de que osbens da Terra são para serem usados, para nos servirem, não paranos dominarem. Conscientes de que as chances de crescimento devem ser aproveitadas,porque nunca se reprisarão da mesma forma, na mesma intensidade... Pensemos nisso! Redação do Momento Espírita. Em 23.02.2010. --Powered by PHPlist, www.phplist.com --

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