Publipt! Clique Aqui!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Amar ao próximo


Se alguém diz que ama a Deus, mas não ama o seu semelhante, émentiroso. Isso foi escrito pelo Apóstolo João e nos convida a umaprofunda reflexão. Por que o amor a Deus passa inevitavelmente pelo amor ao próximo?Por que não basta amar a Deus no isolamento das criaturas, ou naindiferença ao semelhante? Deus, ao nos criar, não nos cria perfeitos, mas oferece asoportunidades e possibilidades de se chegar à perfeição. E, por grandiosidade de Sua justiça, essa perfeição se alcançapor esforço próprio, por dedicação, e jamais por gratuidade oudom divino, a escolher uns ou outros como mais ou menos amados porEle e, consequentemente, com mais ou menos virtudes e dons. Quando lemos a biografia de grandes vultos do amor ao próximo, comoMadre Teresa de Calcutá, Chico Xavier ou Irmã Dulce, vemos aexemplificação do exercício no amor ao próximo. E é natural que questionemos de onde eles retiraram forças paraamar incondicional e intensamente, ao longo de toda uma vida? Aprenderam a amar ao próximo no exercício do amor a que sepropuseram, saindo de si mesmos, indo em direção ao outro,encontrando Deus. O amor a Deus não se constrói de forma mística, transcendental ouisoladamente. Entendendo isso, Jesus, personificação maior do amor a Deus, nosensina que toda vez que auxiliarmos, que dermos de comer, quematarmos a sede de nosso irmão, é a Ele mesmo que estaremos fazendoisso. Convida-nos Jesus a experimentar o exercício do amor a Deusaprendendo a amar ao próximo. Afirma mesmo o Mestre Galileu que o maior mandamento da Lei de Deusé amar ao Pai, seguido do exercício de amar-se para amar aopróximo. Se você busca o entendimento das Leis de Deus, de instaurá-Lo nasua intimidade, um bom início será o de olhar para o próximo, noexercício do amor. Sempre temos recursos e meios de auxiliar, de demonstrar o amor naforma do desvelo, do carinho, da solidariedade ou da compaixão. Ofereçamos a palavra edificante para incentivar os desvalidos, apresença fraterna para aqueles abandonados na solidão, ouvidospacientes para um coração aflito com necessidade de desabafar. Somos convidados ao exercício do amor ao próximo construído nacompreensão frente àquele em desatino, em benevolência para oirmão em desequilíbrio ou indulgência na ação precipitada. São pequenos gestos que se fazem exercícios de amor ao próximo,no objetivo de amar a Deus. Afinal, como nos alerta o ApóstoloJoão, se não conseguimos compreender nosso irmão, jamais teremoscondições de amar e compreender a Deus. Redação do Momento Espírita. Em 29.12.2009.

Nenhum comentário: